Não se pode parar o relógio, isto é, poder pode, mas não adianta, outros relógios continuarão trabalhando. O Bazuca me disse que o negócio era matar para viver, e quanto mais se matava mais se vivia. Mas Bazuca, eu contestei, você mata e aparecem outros, muitos outros. Estávamos no bar e bebíamos umas e outras. Então, de repente, três deles entraram e um deles começou a atirar, As balas atingiram as garrafas, na prateleira atrás do balcão. Eu me abriguei debaixo da mesa, e o Bazuca alvejou um deles, na barriga. O sujeito caiu de borco, e eu consegui acertar no peito de outro, que recuou até porta e tombou de costas. O terceiro ia fugindo, mas Bazuca quebrou uma cadeira na cabeça dele, e dominou o cara.
― Vamos levar o meliante para a Delegacia.
Levamos e, durante horas, o esprememos, debaixo de porrada. Por que tinham ido a um bar? O bar tem pouco dinheiro na caixa, o melhor é assaltar Banco. Ele dizia que eram ordens lá de cima.
Depois fui fazer o relatório, que seria arquivado.
Eu ainda perguntei ao Bazuca:
― Você se lembra daquele filme, “Matar ou morrer”? O sherife não queria matar ninguém, só queria viver, porque ia casar com uma loirinha. Mas os relógios continuaram trabalhando, as horas avançando, e chegaram quatro bandido para matar o sherife. Ele estava sozinho, porque todos se negaram a ajudá-lo, até a sua noiva, que ia embarcar no trem. Aí, ele matou um dos bandidos, e a noiva dele saiu do vagão do trem e veio para casa. Da janela da casa, ela, com um revólver, matou o segundo bandido, enquanto ele matava o terceiro. Então o quarto agarrou a loirinha e veio com ela para fora da casa, com o cano do revólver encostado na cabeça dela. Não teve jeito, o sherife ia largar a própria arma e deixar-se matar, quando a moça agatanhou o bandido na cara. Aí, o sherife atirou nele. Em seguida, o sherife, jogou fora a estrela. e foi embora, numa carroça, com a sua noiva.
Qualquer dia, eu também jogo fora o meu distintivo e vou embora. Mas não levo você comigo, Bazuca, porque você é homem, e eu só gosto de mulher.
― Vamos levar o meliante para a Delegacia.
Levamos e, durante horas, o esprememos, debaixo de porrada. Por que tinham ido a um bar? O bar tem pouco dinheiro na caixa, o melhor é assaltar Banco. Ele dizia que eram ordens lá de cima.
Depois fui fazer o relatório, que seria arquivado.
Eu ainda perguntei ao Bazuca:
― Você se lembra daquele filme, “Matar ou morrer”? O sherife não queria matar ninguém, só queria viver, porque ia casar com uma loirinha. Mas os relógios continuaram trabalhando, as horas avançando, e chegaram quatro bandido para matar o sherife. Ele estava sozinho, porque todos se negaram a ajudá-lo, até a sua noiva, que ia embarcar no trem. Aí, ele matou um dos bandidos, e a noiva dele saiu do vagão do trem e veio para casa. Da janela da casa, ela, com um revólver, matou o segundo bandido, enquanto ele matava o terceiro. Então o quarto agarrou a loirinha e veio com ela para fora da casa, com o cano do revólver encostado na cabeça dela. Não teve jeito, o sherife ia largar a própria arma e deixar-se matar, quando a moça agatanhou o bandido na cara. Aí, o sherife atirou nele. Em seguida, o sherife, jogou fora a estrela. e foi embora, numa carroça, com a sua noiva.
Qualquer dia, eu também jogo fora o meu distintivo e vou embora. Mas não levo você comigo, Bazuca, porque você é homem, e eu só gosto de mulher.
Anníbal Augusto Gama
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